A new kind of perspective on the same movie.

Speaking as a cinephile, one of the most incredible things the Seventh Art can offer its admirers is an immersive dive into different aspects of socio-political and cultural life, not only of human beings, but also of other forms of life (albeit within a fictional perspective, where what dictates each and every narrative plot is the creative mind of whoever is writing or directing a given project).

Throughout the history of world cinema, movies have played a vital role in addressing various issues inherent to society, and this is undoubtedly one of the main reasons why they are so effective in terms of learning. Regardless of the audience's gender or age, any and every topic can (and should) have a chance to be presented and discussed on the big screen, and this has been the case with countless movies, year after year.

If we look closely, there's still much to be done in this "excavation" of content (especially those that are more sensitive to more conservative societies, for example), but we can't deny that we're making considerable progress in this morally "orthodox" issue. Fortunately, a movie is never just a movie when someone understands that it's necessary to see it differently, accessing a previously unknown perspective.

This is another incredible thing that cinema does for audiences: it shows that we evolve considerably when we have different interpretations of the same subject. It's not a recipe (because each individual's development is very sensitive and personal), but when we watch the same movie again (after a considerable time interval), it's very likely that we all have completely different concepts, ideas, and thoughts.

The world changes, and society changes along with it. Therefore, as a static medium, movies carry with them countless content-driven approaches that will always be part of our daily lives (even if they aren't yet part of our reality at that particular moment). Some movies, for example, are ahead of their time, but that doesn't mean they should be seen as a "disposable" option (and the history of cinema itself has proven this to be true).

Many filmmakers are truly visionaries, but until their talent is recognized, it may take a long journey to achieve that recognition. The tendency is for everything to happen late, as if there were a kind of “retroactive compensation” for their respective legacies, but as a cinephile and a human being, I can notice this more easily and I feel very happy to rewatch some movies with different eyes.

Como cinéfilo, una de las cosas más increíbles que el Séptimo Arte puede ofrecer a sus admiradores es una inmersión total en diferentes aspectos de la vida sociopolítica y cultural, no solo de los seres humanos, sino también de otras formas de vida (aunque desde una perspectiva ficticia, donde lo que dicta cada trama narrativa es la mente creativa de quien escribe o dirige un proyecto).

A lo largo de la historia del cine mundial, las películas han desempeñado un papel vital al abordar diversas problemáticas inherentes a la sociedad, y esta es, sin duda, una de las principales razones por las que son tan efectivas en términos de aprendizaje. Independientemente del género o la edad del público, cualquier tema puede (y debe) tener la oportunidad de ser presentado y debatido en la gran pantalla, y así ha sido en innumerables películas, año tras año.

Si nos fijamos bien, aún queda mucho por hacer en esta "excavación" de contenido (sobre todo en aquellos más sensibles a las sociedades más conservadoras, por ejemplo), pero no podemos negar que estamos logrando avances considerables en este asunto moralmente "ortodoxo". Afortunadamente, una película nunca es solo una película cuando alguien entiende que es necesario verla de otra manera, accediendo a una perspectiva previamente desconocida.

Este es otro aspecto increíble del cine para el público: demuestra que evolucionamos considerablemente cuando tenemos diferentes interpretaciones de un mismo tema. No es una receta (ya que el desarrollo de cada individuo es muy sensible y personal), pero al volver a ver la misma película (después de un intervalo de tiempo considerable), es muy probable que todos tengamos conceptos, ideas y pensamientos completamente diferentes.

El mundo cambia, y la sociedad con él. Por lo tanto, al ser un medio estático, el cine conlleva innumerables enfoques basados en el contenido que siempre formarán parte de nuestra vida cotidiana (aunque aún no formen parte de nuestra realidad en ese momento). Algunas películas, por ejemplo, se adelantan a su tiempo, pero eso no significa que deban considerarse una opción "desechable" (y la propia historia del cine lo ha demostrado).

Muchos cineastas son verdaderos visionarios, pero hasta que su talento sea reconocido, puede que sea necesario un largo camino para lograrlo. La tendencia es que todo suceda tarde, como si hubiera una especie de “compensación retroactiva” por sus respectivos legados, pero como cinéfilo y ser humano, puedo notarlo más fácilmente y me siento muy feliz de volver a ver algunas películas con otros ojos.

Falando como um cinéfilo, uma das coisas mais incríveis que a Sétima Arte consegue oferecer aos seus apreciadores é um mergulho imersivo dentro de diferentes aspectos que fazem parte da vida socio-político-cultural, não apenas dos seres humanos, mas também de outras formas de vida (ainda que dentro de uma visão fictícia, onde o que dita todo e qualquer argumento narrativo é a mente criativa de quem está escrevendo ou dirigindo algum determinado projeto).

Ao longo de toda história do cinema mundial, os filmes desenvolvem um papel muito essencial em diferentes tipos de assuntos são inerentes a sociedade, e sem dúvida, essa é uma das principais razões pelas quais eles são tão funcionais em termos de aprendizado. Não importa o gênero ou a idade do público, todo e qualquer tema pode (e deve) ter uma chance de ser apresentado e discutido nas telas grandes, e assim vem sendo feito com inúmeros filmes, ano após ano.

Se olharmos bem de perto, ainda há muito a ser feito dentro dessa “escavação” de conteúdos (principalmente aqueles que são mais sensíveis a sociedade mais conservadora, por exemplo), mas não podemos negar que estamos avançando consideravelmente nessa questão moralmente “ortodoxa”. Felizmente, um filme nunca é apenas um filme quando uma pessoa entende que é preciso ver esse produto de um outro jeito, acessando uma perspectiva até então desconhecida.

Essa é uma outra coisa incrível que o cinema faz pelo público, mostrar que evoluímos consideravelmente quando temos outras interpretações acerca de um mesmo tema. Não se trata de uma receita (até porque o amadurecimento de cada indivíduo é algo muito sensível e pessoal), mas quando assistimos a um mesmo filme novamente (com um considerável intervalo de tempo), é muito provável que todos nós tenhamos conceitos, ideias e pensamentos totalmente diferentes.

O mundo muda, e a sociedade muda junto com ele. Sendo assim, como uma mídia estática, os filmes carregam consigo inúmeras abordagens conteudistas que sempre farão parte do nosso cotidiano (mesmo que ele ainda não seja à nossa realidade naquele determinado momento). Alguns filmes, por exemplo, estão a frente do nosso tempo, mas nem por isso eles devem ser vistos como uma opção “descartável” (e a própria história do cinema já provou que isso é verdade).

Muitos cineastas são realmente pessoas visionárias, mas até que o talento deles seja reconhecido, pode ser necessário percorrer longas jornadas até que haja esse reconhecimento. A tendência é que tudo aconteça de uma maneira tardia, como se houvesse uma espécie de “compensação retroativa” pelos seus respectivos legados, mas enquanto cinéfilo e ser humano, eu consigo notar isso mais facilmente e me sinto muito feliz por reassistir alguns filmes com outros olhos.