“Gekijôban Poketto Monsutâ: Myûtsû no Gyakushû” (Pokémon: The First Movie - Mewtwo Strikes Back), an unforgettable adventure.

Released in 1998, Pokémon: The First Movie - Mewtwo Strikes Back was one of the very few anime (in feature movie format) that I had the opportunity to watch in a movie theater, and from what I can remember to this day, it was an exciting experience for several reasons that I will begin to describe from now on. The first of these is that, at that time, this was the first time I managed to go to the movies at a rather unusual time: before the traditional lunch hour.

I needed to do this because the movie was being shown in a single session, and at that specific time. I don't remember exactly why this was happening, but perhaps it was because the target audience was children, and it was a time when the flow of this target audience occurred between the late morning and early afternoon. Thus, my adventure became unique for that reason alone. Then, when buying the movie ticket, a special card was given as a gift.

The gift (a marketing action by the company that was distributing the film at the time) was basically a card related to one of the creatures from the anime, and I remember that on my card the pokémon was an Electabuzz. For years, I managed to keep that object as a sacred artifact (such was my admiration for that anime at that time), but due to some changes of homes over the years, I unfortunately ended up losing that card (something that was kind of "traumatic").

Then, already inside the room (which, by the way, was completely full), I came across a "sea of children", all eager for the movie to start soon. When it did, there was a collective commotion with each creature that "popped up" on the screen, bringing a whirlwind of different feelings into that environment totally dominated by the joy of everyone who was there. A magical moment, which remains very much alive in my memory (even as an adult, bringing me nostalgia).

Lastly, but certainly not least, how could I forget the iconic moment when Ash ended up being petrified while trying to stop Mew and Mewtwo from destroying each other during their final battle? That was the scene that shocked the entire theater, bringing a lot of apprehension and tears into that room (and I include myself here, because I cried and was apprehensive about the fate of Ash and the Pokémon), but then... Relief at the happy ending.

After the movie (which, by the way, is undeniably excellent), everyone left the theater commenting on how incredible that adventure had been, and at that moment, many people started talking to others without ever having met them before, motivated only by the pleasure of what they had just watched (and not just the children... but also some adults). Honestly, it was a phenomenal experience that transcended the movie screen and further fueled my admiration for the power of the Seventh Art.

Estrenada en 1998, Pokémon: La película - Mewtwo vs. Mew fue uno de los pocos animes (en formato de largometraje) que tuve la oportunidad de ver en una sala de cine. Si mal no recuerdo, fue una experiencia emocionante por varias razones que empezaré a describir a continuación. La primera es que, en aquel entonces, era la primera vez que podía ir al cine a una hora bastante inusual: antes de la hora del almuerzo.

Necesitaba hacerlo porque la película se proyectaba en una sola sesión y a esa hora específica. No recuerdo exactamente por qué, pero quizá se debía a que el público objetivo eran niños, y era un horario en el que la afluencia de público se producía entre última hora de la mañana y primera hora de la tarde. Así, mi aventura se volvió única solo por esa razón. Además, al comprar la entrada, recibí una tarjeta especial de regalo.

El regalo (una acción de marketing de la empresa que distribuía la película en aquel momento) era básicamente una tarjeta relacionada con una de las criaturas del anime, y recuerdo que en mi tarjeta el pokémon era un Electabuzz. Durante años, conservé ese objeto como un artefacto sagrado (tal era mi admiración por ese anime en aquel entonces), pero debido a algunos cambios de hogar a lo largo de los años, lamentablemente terminé perdiendo la tarjeta (algo bastante "traumático").

Entonces, ya dentro de la habitación (que, por cierto, estaba completamente llena), me encontré con un "mar de niños", todos ansiosos por que la película comenzara pronto. Cuando lo hizo, se produjo una conmoción colectiva con cada criatura que aparecía en la pantalla, trayendo un torbellino de sentimientos diferentes a ese ambiente totalmente dominado por la alegría de todos los presentes. Un momento mágico, que permanece muy vivo en mi memoria (incluso de adulta, me trae nostalgia).

Por último, pero no menos importante, ¿cómo podría olvidar el icónico momento en el que Ash quedó petrificado mientras intentaba evitar que Mew y Mewtwo se destruyeran mutuamente durante su batalla final? Esa fue la escena que conmocionó a toda la sala, provocando mucha aprensión y lágrimas (y me incluyo aquí, porque lloré y me preocupé por el destino de Ash y los Pokémon), pero luego... alivio por el final feliz.

Después de la película (que, por cierto, es innegablemente excelente), todos salieron de la sala comentando lo increíble que había sido la aventura, y en ese momento, muchos comenzaron a hablar con otros sin conocerlos, motivados solo por el placer de lo que acababan de ver (y no solo los niños... sino también algunos adultos). Sinceramente, fue una experiencia fenomenal que trascendió la pantalla y alimentó aún más mi admiración por el poder del Séptimo Arte.

Lançado em 1998, Pokémon: O filme foi um dos pouquíssimos animes (em formato de longa-metragem) que eu tive a oportunidade de assistir dentro de uma sala de cinema, e pelo que eu consigo me recordar até hoje, foi uma experiência emocionante por diferentes aspectos que eu vou começar a descrever a partir de agora. O primeiro deles, é que naquela época, essa foi a primeira vez que eu consegui ir ao cinema num horário bastante incomum: antes do tradicional horário do almoço.

Eu precisei fazer isso porque o filme estava sendo exibido em sessão única, e naquele horário específico. Eu não lembro direito por razão isso estava acontecendo, mas talvez tenha sido porque o público alvo eram crianças, e era uma época onde o fluxo desse público alvo acontecia entre o final da manhã e o início da tarde. Sendo assim, a minha aventura se tornou única já por essa razão. Em seguida, ao comprar o ingresso do filme, uma carta especial era entregue de brinde.

O presente (uma ação de marketing da empresa que estava distribuindo o filme na época) era basicamente uma carta relacionada a alguma das criaturas do anime, e eu lembro que na minha carta o pokémon era um Electabuzz. Por anos, eu consegui guardar aquele objeto como um artefato sagrado (tamanha era a minha admiração por esse anime naquela época), mas devido a algumas mudanças de lares ao longo dos anos, eu infelizmente acabei perdendo essa carta (algo que foi meio “traumático”).

Em seguida, já dentro da sala (que por sinal, estava completamente cheia), eu me deparei com um “mar de crianças”, todas ansiosas para que o filme começasse logo. Quando isso aconteceu, houve uma comoção coletiva a cada criatura que “pipocava” na tela, trazendo um turbilhão com diferentes sentimentos para dentro daquele ambiente totalmente dominado pela alegria de todos que ali estavam. Um momento mágico, que continua bem vivo aqui na minha memória (mesmo depois de adulto, me trazendo nostalgia).

Por último, mas realmente não menos importante, como eu não lembraria do emblemático momento onde Ash acabou sendo petrificado ao tentar impedir que Mew e Mewtwo se destruíssem enquanto estavam se digladiando na batalha final? Essa foi a cena que fez o cinema inteiro ficar bastante chocado, trazendo bastante apreensão e choro para dentro daquela sala (e aqui eu me incluo, porque eu chorei e fiquei apreensivo pelo destino do Ash e dos pokémons), mas em seguida... Alívio pelo final feliz.

Após o filme (que aliás, é indiscutivelmente excelente), todos saíram da sala comentando sobre o quão incrível aquela aventura tinha sido, e naquele momento, muitas pessoas começavam a falar com as outras sem nunca as ter conhecido anteriormente, apenas motivadas pelo prazer do que elas haviam acabado de assistir (e não apenas as crianças... mas também alguns adultos). Sinceramente, foi uma experiência fenomenal, que transcendeu a tela do cinema e alimentou ainda mais a minha admiração pelo poder da Sétima Arte.