Sparks that don't turn into fires.

avatar
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

sparks.jpg

SAN

Movies, in general, are increasingly lacking in originality in their stories, structures and execution. The lack of such an important argument (I would even say essential) represents a very limited phase (especially when we talk about American cinema... which is still seen as the "mecca" of the Seventh Art because of the empire that Hollywood still is) and which has been taking root for a long time. What happens here?

There is no exact answer, but the fact is that there is no shortage of ideas. When we focus on the macro and not the micro, those who follow the movie market more closely can see (without making much effort) that they are there, especially on the side that represents an independent scenario. Interesting, controversial, sensitive ideas are everywhere, but still, for some reason, what has potential doesn't make it.

I can think of several arguments: poorly directed, sloppily written, misinterpreted projects with poor acting, lack of encouragement from the studios, excessive marketing (which ends up giving away too much information about the movies... and this is a very pronounced problem lately), lack of courage to impose some more controversial themes on the public, and many other examples. The spark never burns out on the screen, and it goes out.

Many movies have great ideas and some of them are jaw-dropping. On the other hand, these same movies sometimes fail to find themselves and deliver to the public what they want to tell. Within this spectrum, the feeling of frustration on the part of the audience becomes an additional problem, because the fact that there is not a “kept promise” ends up creating a negative atmosphere about the movie, which often has potential, but does not develop.


Chispas que no se convierten en fuego.

Las películas, en general, cada vez carecen más de originalidad en sus historias, estructuras y ejecución. La carencia de un argumento tan importante (incluso diría esencial) representa una fase muy limitada (sobre todo cuando hablamos del cine americano... que todavía se ve como la "meca" del Séptimo Arte por el imperio que todavía tiene Hollywood es) y que lleva mucho tiempo echando raíces. ¿Qué pasa aquí?

No hay una respuesta exacta, pero lo cierto es que ideas no faltan. Cuando nos enfocamos en lo macro y no en lo micro, quienes siguen más de cerca el mercado del cine pueden ver (sin hacer mucho esfuerzo) que están ahí, especialmente del lado que representa un escenario independiente. Ideas interesantes, controvertidas y delicadas están en todas partes, pero aún así, por alguna razón, lo que tiene potencial no lo hace.

Se me ocurren varios argumentos: proyectos mal dirigidos, mal escritos, mal interpretados y con malas actuaciones, falta de estímulo por parte de los estudios, exceso de marketing (que acaba dando demasiada información sobre las películas... y esto es un problema muy acentuado últimamente), falta de coraje para imponer al público algunos temas más controvertidos, y muchos otros ejemplos. La chispa nunca se quema en la pantalla y se apaga.

Muchas películas tienen grandes ideas y algunas de ellas son asombrosas. Por otro lado, estas mismas películas a veces no logran encontrarse a sí mismas y entregar al público lo que quieren contar. Dentro de este espectro, el sentimiento de frustración por parte de la audiencia se convierte en un problema adicional, pues el hecho de que no haya una “promesa cumplida” termina creando una atmósfera negativa sobre la película, que muchas veces tiene potencial, pero no se desarrolla.


Faíscas que não se transformam em incêndios.

Os filmes, de uma maneira geral, estão cada vez mais carentes de originalidade em suas estórias, em suas estruturas e em suas execuções. A falta de um argumento tão importante (eu diria até imprescindível) representa uma fase muito limitada (em especial, quando falamos sobre o cinema americano... que ainda é visto como a “meca” da Sétima Arte por causa do império que Hollywood ainda é) e que já vem criando raízes já faz um bom tempo. O que acontece aqui?

Não existe uma resposta exata, mas o fato é que não existe uma falta de ideias. Quando nós focamos no macro e não no micro, quem acompanha o mercado cinematográfico mais de perto, consegue enxergar (sem fazer muito esforço) que elas estão lá, principalmente do lado que representa um cenário independente. Ideias interessantes, polêmicas, sensíveis estão espalhadas por todos os lugares, mas mesmo assim, por alguma razão, o que tem potencial não vinga.

Eu consigo pensar em vários argumentos: projetos pobremente dirigidos, desleixadamente escritos, mal interpretados com atuações precárias, falta de incentivo por parte dos estúdios, marketing excessivo (que acaba entregando informações demais sobre os filmes... e isso é um problema bem acentuado ultimamente), falta de coragem para impor ao público algumas temáticas mais polêmicas e tantos outros exemplos. A faísca nunca queima na tela, e apaga.

Muitos filmes tem ótimas ideias e algumas delas são de cair o queixo. Por outro lado, esses mesmos filmes às vezes não conseguem se encontrar e entregar para o público o que eles querem contar. Dentro desse espectro, a sensação de frustração por parte do público se torna um problema adicional, porque o fato de não haver uma “promessa cumprida” acaba criando uma atmosfera negativa sobre o filme, que muitas vezes tem potencial, mas não desenvolve.



0
0
0.000
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
1 comments