“Superman”, it’s just a movie.

El inicio del nuevo universo cinematográfico de DC Comics (DCU) está atrayendo la atención de miles de personas en todo el mundo. En julio de este año, se estrenará la última versión de Superman (protagonizada por David Corenswet y dirigida por James Gunn) para la gran pantalla. Este proyecto lleva tiempo causando mucha ansiedad entre el público, especialmente entre los fans de los cómics, que consideran a este héroe como "icónico".

Era de esperar que un proyecto de esta magnitud dentro de la cultura pop (algo que trasciende la gran pantalla) fuera tan esperado por el público, pero ante la creciente presión de este, Gunn ha demostrado tener buen criterio sobre lo que hizo con esta película. Un gran ejemplo es su reciente mención de que Superman es solo una película más y que debería verse como tal.

Gunn no salvará a DC Comics del fracaso, no controlará todo el nuevo universo cinematográfico de la compañía ni revolucionará el cine. Sin embargo, a muchos les cuesta percibir algo más que obvio: es un cineasta que se esfuerza al máximo por ofrecer un buen producto al público. Mencionar con énfasis que Superman es solo una película deja claro lo bien que ve la situación.

Según el propio Gunn, esta nueva versión es solo una pieza del rompecabezas de algo mucho más grande y complejo, y es necesario que la gente entienda que el legado de DC Comics no depende exclusivamente de la existencia del residente del planeta Kriptón. Esto me parece tan obvio que incluso me da miedo ver cómo se presiona tanto a un director para que haga algo original e innovador dentro de una fórmula ya tan conocida en el género.

El público en general (sobre todo los fans) tiene que entender que todo ese revuelo en torno a una película (sea cual sea) es algo muy malo, porque acaba frustrando sus propios intereses... Al fin y al cabo, los cineastas pueden incluso sentir el peso de un posible fracaso (que de hecho acaba siendo algo muy particular porque la calidad de las películas nunca se mide por lo que consiguen en términos de beneficios económicos), pero siempre siguen adelante con nuevas ideas.

Personalmente, no soy fan de las películas de superhéroes, pero confieso que cada vez siento más curiosidad por ver esta nueva versión de Superman en cines, simplemente por el trabajo aparentemente elocuente que Gunn ha realizado hasta ahora. En una industria visceral que cada vez respira más dinero, tener una opinión tan "controvertida" demuestra la estabilidad profesional de un cineasta que realmente sabe lo que hace.

O início do novo universo cinematográfico da DC Comics (DCU) está sendo responsável por atrair a atenção de milhares pessoas ao redor do mundo. Em julho deste ano, a mais recente versão de Superman (estrelada por David Corenswet e dirigida por James Gunn) para os cinemas chegará as telas grandes, e há muito tempo que esse projeto vem causando muita ansiedade no público, em especial nos fãs das histórias em quadrinhos que considera esse herói como “icônico”.

Já era mais do que esperado que um projeto com essa magnitude dentro da cultura pop (algo que transcende as telas grandes dos cinemas) seria algo muito aguardado pelo público, mas sendo cada vez mais pressionado por esse público, Gunn vem demonstrando ter um bom discernimento sobre o que ele fez com esse filme. Um dos grandes exemplos é o fato dele ter mencionado recentemente que Superman é apenas um outro filme, e deve ser assistido dessa maneira.

Gunn realmente não irá salvar a DC Comics de um fracasso, não irá controlar todo o novo universo cinematográfico da empresa, assim como ele também não irá revolucionar o cinema. No entanto, muitas pessoas tem dificuldade em notar algo mais do que evidente: ele é um cineasta que está se esforçando ao máximo para entregar um bom produto para o público. Mencionar enfaticamente que Superman é apenas um filme deixa claro como ele encara bem essa situação.

Segundo o próprio Gunn, esta nova versão é apenas uma parte do quebra-cabeça de algo muito maior e mais complexo, e as pessoas precisam entender que o legado da DC Comics não depende exclusivamente da existência do morador do planeta Krypton. Isso me parece algo tão óbvio, que eu fico até “assustado” em ver como as pessoas pressionam tanto um diretor para que ele faça algo original e inovador dentro de uma fórmula que já é tão conhecida dentro do gênero.

O público em geral (especialmente os fãs) precisa entender que todo esse hype em cima de um filme (seja ele qual for) é algo muito ruim, porque isso acaba frustrando os interesses deles mesmos... Afinal, os cineastas podem até sentir o peso de um possível fracasso (que na verdade, acaba sendo algo muito particular porque a qualidade dos filmes nunca é medida através do que conseguem em termos de lucros financeiros), mas sempre seguem adiante com novas ideias.

Particularmente falando, eu não sou fã de filmes de super-heróis, mas eu confesso que eu estou ficando cada vez mais curioso em assistir essa nova versão de Superman nos cinemas apenas pelo trabalho aparentemente eloquente que o Gunn tem feito até então. Dentro de uma indústria visceral que cada vez mais respira apenas dinheiro, ter uma opinião “controversa” como essa demonstra a estabilidade profissional de um cineasta que realmente sabe o que está fazendo.