Surfing the hype.

avatar
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

brain_movie_surf.jpg

The Inertia

Every movie is designed and designed to achieve some type of success (whether in the national or international market). It can be for the financial part, or for the acceptance of specialized critics and the common public, or also to create long-term “alliances” considering the interests of the studios involved in possible negotiations. There are several elements of convergence here, but it is a fact to say that every movie “drains” the energy of some other one.

Creating something completely original is practically impossible, so it is more than normal to capture what worked in one project to try to replicate it in other projects that are yet to be launched. However, it is necessary to reformulate a standard that already exists, and taking advantage of this hype is what many filmmakers have been doing for decades, selling a false idea of originality. The problem is not “copying and pasting” a concept, but simply reproducing it.

Especially when a movie (for some reason) is a huge success, it is normal for other movies to follow a similar pattern of ideas, just to take advantage of the hype that has already been established and is even available to any other filmmaker who can observe it. to the point of being financed by a studio. An idea that is not current at all, but is still very profitable (especially in financial terms, because it pays well).

Ironically, even when a movie is admittedly bad (and the project itself purposefully embraces this idea), the hype manages to save it from failure and turn it into an unexpected success. This is a very clear reflection of what viewers are valuing (whether in cinemas or on streaming channels), and this is worrying for many reasons, among them, the current standard of movies and the demand for questionable quality imposed by this audience.

Of course, I'm not generalizing, but it's clear that there is a pattern for these movies (especially a relationship with the so-called “B movies”) to be successful. It seems to me that a large part of the public very easily buys into the idea of a project that came about just because of the hype of another and this makes it easier to create sequences and shared multiverses with very simplistic, very empty and problematic stories in all their aspects.


Navegando por el bombo publicitario.

Cada película está pensada y diseñada para lograr algún tipo de éxito (ya sea en el mercado nacional o internacional). Puede ser por la parte financiera, o por la aceptación de la crítica especializada y del público común, o también para crear “alianzas” de largo plazo considerando los intereses de los estudios involucrados en posibles negociaciones. Aquí hay varios elementos de convergencia, pero es un hecho que cada película “drena” la energía de alguna otra.

Crear algo completamente original es prácticamente imposible, por lo que es más que normal plasmar lo que funcionó en un proyecto para intentar replicarlo en otros proyectos que aún están por lanzarse. Sin embargo, es necesario reformular un estándar que ya existe, y aprovechar este hype es lo que muchos cineastas llevan décadas haciendo, vendiendo una falsa idea de originalidad. El problema no es “copiar y pegar” un concepto, sino simplemente reproducirlo.

Especialmente cuando una película (por alguna razón) es un gran éxito, es normal que otras películas sigan un patrón de ideas similar, sólo para aprovechar el revuelo que ya se ha establecido e incluso está disponible para cualquier otro cineasta que pueda observarlo, hasta el punto de ser financiado por un estudio. Una idea que no es nada actual, pero que sigue siendo muy rentable (sobre todo en términos económicos, porque paga bien).

Irónicamente, incluso cuando una película es ciertamente mala (y el proyecto en sí adopta deliberadamente esta idea), el entusiasmo logra salvarla del fracaso y convertirla en un éxito inesperado. Esto es un reflejo muy claro de lo que están valorando los espectadores (ya sea en cines o en canales de streaming), y esto es preocupante por muchos motivos, entre ellos, el estándar actual de las películas y la exigencia de calidad cuestionable que impone este público.

Por supuesto, no estoy generalizando, pero está claro que existe un patrón para que estas películas (especialmente una relación con las llamadas “películas B”) tengan éxito. Me parece que gran parte del público acepta muy fácilmente la idea de un proyecto que surgió sólo por el hype de otro y esto facilita la creación de secuencias y multiversos compartidos con conceptos muy simplistas, muy vacíos y historias problemáticas en todos sus aspectos.


Surfando no hype.

Todo filme é pensado e projetado para conseguir algum tipo de sucesso (seja no mercado nacional ou internacional). Pode ser pela parte financeira, ou pela parte da aceitação dos críticos especializados e do público comum, ou também, para criar “alianças” de longo prazo considerando os interesses dos estúdios envolvidos em possíveis negociações. Os elementos de convergência aqui são vários, mas é um fato dizer que todo filme “drena” à energia de algum outro filme.

Criar algo totalmente original é algo praticamente impossível, então, é mais do que normal captar o que deu certo em um projeto para tentar replicar em outros projetos que ainda serão lançados. No entanto, é preciso trazer reformulação para um padrão que já existe, e tirar proveito desse hype é o que muitos cineastas vem fazendo ao longo de décadas, vendendo uma falsa ideia de originalidade. O problema não é “copiar e colar” um conceito, e sim apenas reproduzi-lo.

Especialmente quando um filme (por alguma razão) faz um sucesso estrondoso, é normal que outros filmes tragam um padrão de ideia semelhante, apenas para conseguir tirar algum proveito do hype que já foi estabelecido e está mesmo disponível para qualquer outro cineasta que conseguir observar isso a ponto de ser financiado por algum estúdio. Uma ideia que não é nada atual, mas que ainda é muito rentável (especialmente em termos financeiros, porque rende bem).

Ironicamente, até mesmo quando um filme é assumidamente ruim (e o próprio projeto abraça essa ideia de maneira proposital), o hype consegue salvá-lo do fracasso e torná-lo em um sucesso inesperado. Esse é um reflexo muito claro do que os telespectadores estão valorizando (seja nos cinemas ou nos canais de streaming), e isso é preocupante por muitas razões, dentre elas, o padrão atual de filmes e, à demanda de qualidade questionável imposta por esse público.

Logicamente que eu não estou generalizando, mas é claro que existe um padrão para esses filmes (especialmente uma relação com os chamados “filmes B”) fazerem sucesso. Me parece que uma grande parte do público compra com muita facilidade à ideia de um projeto que surgiu apenas por causa do hype de outro e isso facilita à criação de sequências e multiversos compartilhados com estórias bastante simplistas, muito vazias e problemáticas em todos os seus aspectos.



0
0
0.000
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
2 comments