The “anything goes” game within the movie industry.

avatar
(Edited)
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

anything_goes_game01.jpg

ReelRundown

In general, every day I try to stay very well informed about everything that is happening (relevant topics within what I consider important to my interests, of course) in the world of cinema. The contents are as diverse as possible, but always within the sphere of the Seventh Art in its broader context of global reach. This democratization of audiovisual is something simply fantastic, but a lot of what happens behind the scenes has a dubious construction in many aspects and it is precisely from there that the “scandals” arise.

Many of the scandals are real, but many other scandals are prefabricated materials to create a bubble with media power that can bring good or bad things. One side always wins something, and throughout history so far, Cinema (especially American cinema within the Hollywood dome) has been marked by countless episodes. From the most controversial subjects to the most trivial subjects, absolutely any and all types of subjects can gain the spotlight and be transformed into something with a relevant impact (because within this universe, everything is like that).

anything_goes_game02.jpg

The Daily Beast

However, if on the one hand there is a plausible justification for dealing with some social controversies with a global impact, on the other hand, there is also a relevance for some controversies ending up being unbalanced and creating a totally artificial effect within a given cause. It seems to me that there is no longer any discernment about what really needs to gain people's attention or not, about what needs to be discussed by people or not... What matters is creating controversy, making things happen using the public itself to propagate these intentions.

This has been happening within the movie industry for decades. The “anything goes” game is not exactly a new aspect, but with the arrival and democratization of internet access, everything has reached a new level that is very tense and impossible to mitigate. In the midst of all this, those who act behind the controversies (whether true or false) know that this game will not end, because in a strange way, there is a morbidity that attracts a good part of the public to these types of subjects (and of course, here I am referring to everything that is futile, shallow and very dispensable).

anything_goes_game03.jpeg

CrimeReads

Orbiting this is the financial aspect. There is always someone making a lot of money from this. It is not possible to have the complete idea of this economic scenario, but it is more than obvious that the monetary part is one of the key pieces that ends up driving this idiotic game, because there will always be someone wanting to make money at all costs. Art alone is no longer the essence of cinema, and unfortunately, this side where the numbers speak ever louder ends up having an impact that works as a kind of “programmed side effect”, but which is of unmeasured scope.

The fight for power, money and audience is plunging into increasingly dangerous waves and even though the movie industry already knew this, it seems to spare no effort in trying to achieve all of this. A very difficult scenario, and one that unfortunately does not seem to be going away. At most, it will be reformulated to hide everything that appears to be not too relevant to the public to the detriment of the interests of the people who are the “central” part of the mechanism. I think this subject is very complex, and perhaps I will write about it again at others occasions.


El juego del “todo vale” dentro de la industria cinematográfica.

En general, cada día intento mantenerme muy bien informado sobre todo lo que pasa (temas relevantes dentro de lo que considero importante para mis intereses, claro) en el mundo del cine. Los contenidos son lo más diversos posibles, pero siempre dentro del ámbito del Séptimo Arte en su contexto más amplio de alcance global. Esta democratización del audiovisual es algo simplemente fantástico, pero mucho de lo que sucede detrás de escena tiene una construcción dudosa en muchos aspectos y es precisamente de ahí de donde surgen los “escándalos”.

Muchos de los escándalos son reales, pero muchos otros escándalos son materiales prefabricados para crear una burbuja con poder mediático que puede traer cosas buenas o malas. Un bando siempre gana algo, y a lo largo de la historia hasta ahora, el cine (especialmente el cine americano dentro de la cúpula de Hollywood) ha estado marcado por innumerables episodios. Desde los temas más controvertidos hasta los más triviales, absolutamente cualquier tipo de tema puede ganar protagonismo y transformarse en algo con un impacto relevante (porque dentro de este universo todo es así).

Sin embargo, si por un lado existe una justificación plausible para abordar algunas controversias sociales con un impacto global, por otro lado, también existe una relevancia para que algunas controversias terminen desequilibrándose y creando un efecto totalmente artificial dentro de una causa determinada. Me parece que ya no hay discernimiento sobre lo que realmente debe llamar la atención de la gente o no, sobre lo que la gente debe discutir o no... Lo que importa es crear controversia, hacer que las cosas sucedan utilizando al propio público para propagar estas intenciones.

Esto viene sucediendo en la industria cinematográfica desde hace décadas. El juego del “todo vale” no es precisamente un aspecto nuevo, pero con la llegada y democratización del acceso a internet todo ha alcanzado un nuevo nivel muy tenso e imposible de mitigar. En medio de todo esto, quienes actúan detrás de las polémicas (sean verdaderas o falsas) saben que este juego no terminará, porque de manera extraña, hay un morbo que atrae a buena parte del público hacia este tipo de temas. (y claro, aquí me refiero a todo lo que es fútil, superficial y muy prescindible).

En órbita alrededor de esto está el aspecto financiero. Siempre hay alguien que gana mucho dinero con esto. No es posible tener una idea completa de este escenario económico, pero es más que obvio que la parte monetaria es una de las piezas claves que acaba impulsando este estúpido juego, porque siempre habrá alguien con ganas de ganar dinero. cueste lo que cueste. El arte por sí solo ya no es la esencia del cine y, desgraciadamente, este lado donde los números hablan cada vez más acaba teniendo un impacto que funciona como una especie de “efecto secundario programado”, pero de alcance desmedido.

La lucha por el poder, el dinero y la audiencia se hunde en olas cada vez más peligrosas y aunque la industria cinematográfica ya lo sabía, parece no escatimar esfuerzos para intentar conseguirlo. Un escenario muy difícil y que lamentablemente no parece que vaya a desaparecer. Como mucho, se reformulará para ocultar todo lo que parezca no demasiado relevante para el público en detrimento de los intereses de las personas que son la parte “central” del mecanismo. Creo que este tema es muy complejo, y quizás vuelva a escribir sobre él en otras ocasiones.


O jogo do “vale tudo” dentro da indústria cinematográfica.

De uma maneira geral, todos os dias eu procuro me manter muito bem informado sobre tudo o que está acontecendo (assuntos relevantes dentro do que eu considero importante para os meus interesses, é claro) o mundo do cinema. Os conteúdos são os mais diversos possíveis, mas sempre dentro da esfera da Sétima Arte no seu contexto mais amplo de alcance global. Essa democratização do audiovisual é algo simplesmente fantástico, mas muita coisa que acontece nos bastidores tem uma construção duvidosa em bastante aspectos e é justamente a partir daí que surgem os “escândalos”.

Muitos dos escândalos são reais, mas muitos outros escândalos são materiais pré-fabricados para criar uma bolha com poder midiático que pode trazer coisas boas ou ruins. Um dos lados sempre ganha algo, e ao longo da história até aqui, o Cinema (especialmente o americano dentro da redoma hollywoodiana) é marcado por incontáveis episódios. Desde os assuntos mais polêmicos aos assuntos mais triviais, absolutamente todo e qualquer tipo de assunto pode ganhar as atenções dos holofotes e ser transformado em algo de impacto relevante (porque dentro desse universo, tudo é assim).

No entanto, se por um lado existe uma justificativa plausível para tratar sobre algumas controvérsias sociais de impacto mundial, por outro lado, há também uma relevância para algumas controvérsias acabam sendo desiquilibradas e criam um efeito totalmente artificial dentro de uma determinada causa. Me parece que não há mais um discernimento sobre o que realmente precisa ganhar ou não atenção das pessoas, sobre o que precisa ou não ser discutido pelas pessoas... O que importa é criar a polêmica, fazendo a coisa acontecer utilizando o próprio público para propagar essas intenções.

Ao longo de décadas isso já acontece dentro da indústria cinematográfica. O jogo do “vale tudo” não é exatamente um aspecto novo, mas com a chegada e à democratização do acesso à internet, tudo atingiu um novo patamar que é muito tenso e impossível de ser mitigado. No meio disso tudo, quem age por trás das controvérsias (sejam elas verdadeiras ou falsas), sabe que esse jogo não vai acabar, porque de um jeito estranho, há uma morbidez que atrai uma boa parte do público para esses tipos de assuntos (e é claro que aqui eu me refiro a tudo o que é fútil, raso e muito dispensável).

Orbitando isso está o aspecto financeiro. Sempre tem alguém ganhando muito dinheiro com isso. Não é possível ter a ideia completa desse cenário econômico, mas é mais do que óbvio que a parte monetária é uma das peças chaves que acaba impulsionando esse jogo idiota, porque sempre terá alguém querendo ganhar dinheiro a todo custo. A arte por si só já não é mais a essência do cinema, e infelizmente, este lado onde as cifras falam cada vez mais alto acaba tendo um impacto que funciona como uma espécie de “efeito colateral programado”, mas que é de alcance não mensurado.

A luta pelo poder, pelo dinheiro e pela audiência está mergulhando em ondas cada vez mais perigosas e mesmo que a indústria cinematográfica já sabia disso, ela parece não medir esforços para tentar para tudo isso. Um cenário bastante difícil, e que infelizmente parece que não irá desaparecer. No máximo, ele será reformulado para ocultar tudo o que aparente não for relevante demais para o público em detrimento dos interesses das pessoas que são a parte “central” do mecanismo. Eu acho isso esse assunto muito complexo, e talvez eu volte a escrever sobre isso em outros momentos.



0
0
0.000
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
2 comments