The dark past (which no longer exists).

avatar
(Edited)
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

the_dark_past.jpg

Metris Leadership

As a cinephile, one of my less interesting memories is having considered American cinema a "mecca" of world cinema at some point. While my former thinking can be largely justified in a simple and straightforward way (the financial power of Americans, as well as the country's influence over other countries), it took me a while to burst that bubble, because until then, my only reference on the subject was precisely what they produced, which reached me through more conventional media outlets.

Fortunately, as I became an adult, my thinking changed. Considering American cinema in such a "savage" way was a decision based not primarily on myself, but rather on what was available to me. Until then (while I was still a teenager forming my character), I really had no idea of the power that existed in the film industries worldwide. Until one day everything “exploded”, and I became aware of everything I had been missing until then (which increased my admiration for art).

For a while, I felt a bit guilty for thinking the way I did. Once I understood that it was an imposed decision and not my own choice, the feeling of frustration faded. At the same time, my interest in world cinema grew, to the point where I practically "forgot" the imposition of what continues to be made by the Americans. After considerable "mental formatting" on this subject, my scope of social and moral appreciation of films gained a breadth I never imagined possible.

My critical sense of what I watch is much sharper, as are my personal tastes regarding what I like and dislike to watch (whether in theaters or at home). Clearly, there has been a massive evolution in how I watch films, and in which countries I want to explore (since, for obvious reasons, watching everything from everywhere is unfeasible). All of this made me “erase” a past that I’m not particularly proud of, and at the same time, it made me a human being with a much better worldview (and I’m not just referring to cinema).


El oscuro pasado (que ya no existe).

Como cinéfilo, uno de mis recuerdos menos interesantes es haber considerado el cine estadounidense como la "meca" del cine mundial. Si bien mi pensamiento anterior se puede justificar en gran medida de una manera simple y directa (el poder financiero de los estadounidenses, así como la influencia del país sobre otros países), me llevó un tiempo romper esa burbuja, porque hasta entonces, mi única referencia al respecto era precisamente lo que producían, que me llegaba a través de medios de comunicación más convencionales.

Afortunadamente, al hacerme adulto, mi forma de pensar cambió. Considerar el cine estadounidense de una manera tan "salvaje" fue una decisión basada no principalmente en mí, sino en lo que tenía a mi disposición. Hasta entonces (mientras aún era un adolescente que forjaba mi personaje), realmente no tenía ni idea del poder que existía en las industrias cinematográficas a nivel mundial. Hasta que un día todo "explotó" y me di cuenta de todo lo que me había estado perdiendo hasta entonces (lo que aumentó mi admiración por el arte).

Durante un tiempo, me sentí un poco culpable por pensar así. Una vez que comprendí que era una decisión impuesta y no una elección propia, la frustración se desvaneció. Al mismo tiempo, mi interés por el cine mundial creció, hasta el punto de prácticamente olvidar la imposición de lo que siguen haciendo los estadounidenses. Tras un considerable "formateo mental" sobre este tema, mi perspectiva social y moral del cine adquirió una amplitud que jamás imaginé.

Mi sentido crítico de lo que veo es mucho más agudo, al igual que mis gustos personales sobre lo que me gusta y lo que no (ya sea en el cine o en casa). Es evidente que ha habido una evolución enorme en mi forma de ver películas y en qué países quiero explorar (ya que, por razones obvias, ver todo desde cualquier lugar es inviable). Todo esto me hizo "borrar" un pasado del que no me siento particularmente orgulloso y, al mismo tiempo, me convirtió en un ser humano con una visión del mundo mucho mejor (y no me refiero solo al cine).


O passado sombrio (que não existe mais).

Enquanto cinéfilo, uma das minhas lembranças menos interessantes, é ter considerado o cinema americano como uma “meca” da cinematografia mundial em algum momento. Embora o meu pensamento de outrora possa ser amplamente justificado de uma maneira simples e direta (o poder financeiro dos americanos, bem como à influência do país sobre outros países), eu demorei um pouco para furar essa bolha, porque até então, minha única referência sobre o assunto era justamente o que era produzido por eles, e que chegava até mim através dos meios midiáticos mais convencionais.

Felizmente, à medida em que eu me tornei adulto, o meu pensamento mudou. Considerar o cinema estadunidense de uma maneira tão “selvagem” foi uma decisão baseada não primariamente por mim mesmo, mas sim, pelo que estava disponível ao meu alcance. Até então (enquanto eu era mais adolescente formando meu caráter), eu realmente não fazia a menor ideia dos pode que existia nas indústrias cinematográficas mundo à fora. Até que um dia tudo “explodiu”, e eu me tornei consciente de tudo o que eu estava perdendo até então (o que aumentou à minha admiração pela arte).

Por um certo período, eu me senti um pouco culpado por pensar da maneira que eu pensava. Uma vez que eu entendi que foi uma decisão imposta e não por escolha própria, o sentimento de frustração foi desaparecendo. Em paralelo, o meu interesse pelo cinema mundial foi aumentando, a ponto de eu praticamente “esquecer” a imposição do que segue sendo feito pelos americanos. Depois de uma considerável “formatação mental” sobre esse assunto, o meu escopo de apreciação social e moral sobre os filmes ganhou uma amplitude que eu até então nunca imaginei que poderia alcançar.

Meu senso crítico sobre o que eu assisto é muito mais afiado, assim como os meus gostos particulares sobre o que eu gosto ou não de assistir (seja nos cinemas ou na minha própria casa). Nitidamente, houve uma evolução massiva sobre como eu assisto filmes, e sobre quais países eu desejo explorar (uma vez que, por questões óbvias, assistir a tudo de todos os lugares é algo inviável). Tudo isso me fez “apagar” um passado do qual eu particularmente não me orgulho, e ao mesmo tempo, me tornou um ser humano com uma visão de mundo muito melhor (e não me refiro só ao cinema).

Posted Using INLEO



0
0
0.000
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
0 comments