CineTV Contest: “Cast Away”, when your greatest adventure is to know yourself better.

avatar
(Edited)
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

cast_away01.jpg

IMDb

The early 2000s were still a time when cinema still had some kind of more consistent originality in its narratives (something that, unfortunately, has not yet been strongly established in modern cinema). One of the examples that I can say that I really like (in this case, in relation to adventure movies) is a choice that can be seen as “out of the ordinary” for breaking the rules of traditional adventure movies: Cast Away. In the plot, an engineer becomes a survivor after being forced to isolate himself on a desert island, far from civilization after a plane crash.

cast_away02.jpg

Netflix

Easily confused with a dramatic movie (something that is understandable even given the plot that is developed), in fact, this is an “unusual” adventure movie, because it does not explore the side of visual action as an entertainment “spectacle” (for example: creatures, mysticism, different scenarios around the world and other elements or situations that are characteristic of this cinematographic genre), but rather, the maturation of human relationships and how this keeps people “connected” (with other people and with themselves) in different types of adversity.

cast_away03.jpg

Cinematic Diversions

The adventure focuses on a single main character, Chuck Noland (who is skillfully played by Tom Hanks at the height of one of his best performances), who, in the middle of a naturally wild environment, must face different types of challenges and survive dangers that he had never imagined before (after all, being stranded on a desert island is something totally unexpected... even more so when it is a situation imposed by an accident). All the events are very immersive, fostering a feeling of natural empathy from the audience with the protagonist.

cast_away04.jpg

NME

From beginning to end, this movie is a real success, and one of the best cinematic adventures ever made. All the paths of Chuck's search to return to civilization are full of very characteristic symbolism, increasing the emotional charge of the project (which dialogues in a very interesting way about the loss of mental control in the midst of a discovery involving self-knowledge, and this is one of the main reasons why this movie tends to be a very significant adventure) and its relevance as a reflective product, and not just a contemplative one.

cast_away05.jpg

Amblin Entertainment

Written by William Broyles Jr. with a very introspective look at a single protagonist (and his most personal dilemmas) who is as giant as his own adventure, and assertively directed by the competent Robert Zemeckis, I have no doubt in stating that Cast Away is an extremely enjoyable adventure movie, and relevant within its main proposals, even bringing some technical aspects (such as beautiful photography and exuberant scenography) that have an indisputable quality due to the magnitude of their applicability in the project.

[ OFFICIAL TRAILER ]

This post is my entry for the CineTV Contest #137, which is being promoted by the CineTV community.


Concurso CineTV: “Náufrago”, cuando tu mayor aventura es conocerte mejor a ti mismo.

A principios de la década del 2000, el cine aún conservaba cierta originalidad en sus narrativas (algo que, lamentablemente, aún no se ha consolidado en el cine moderno). Un ejemplo que me gusta mucho (en este caso, en relación con el cine de aventuras) es una decisión que puede considerarse inusual por romper con las reglas del cine de aventuras tradicional: Náufrago. En la trama, un ingeniero se convierte en superviviente tras verse obligado a aislarse en una isla desierta, lejos de la civilización, tras un accidente aéreo.

Fácilmente confundible con una película dramática (algo comprensible incluso dada la trama que se desarrolla), se trata de una película de aventuras inusual, ya que no explora la acción visual como un espectáculo de entretenimiento (por ejemplo: criaturas, misticismo, diferentes escenarios del mundo y otros elementos o situaciones característicos de este género cinematográfico), sino la maduración de las relaciones humanas y cómo estas mantienen a las personas conectadas (con otras personas y consigo mismas) en diferentes tipos de adversidad.

La aventura se centra en un único protagonista, Chuck Noland (interpretado magistralmente por Tom Hanks en el apogeo de una de sus mejores interpretaciones), quien, en medio de un entorno naturalmente salvaje, debe enfrentarse a diversos desafíos y sobrevivir a peligros jamás imaginados (después de todo, quedar varado en una isla desierta es algo totalmente inesperado, más aún cuando se trata de una situación impuesta por un accidente). Todos los eventos son muy inmersivos, fomentando una empatía natural del público con el protagonista.

De principio a fin, esta película es un verdadero éxito y una de las mejores aventuras cinematográficas jamás realizadas. Todos los caminos de la búsqueda de Chuck para regresar a la civilización están llenos de un simbolismo muy característico, lo que aumenta la carga emocional del proyecto (que dialoga de forma muy interesante sobre la pérdida del control mental en medio de un descubrimiento que implica autoconocimiento, y esta es una de las principales razones por las que esta película suele ser una aventura muy significativa) y su relevancia como producto reflexivo, y no solo contemplativo.

Escrita por William Broyles Jr. con una mirada muy introspectiva a un único protagonista (y sus dilemas más personales) que es tan gigante como su propia aventura, y dirigida asertivamente por el competente Robert Zemeckis, no tengo duda en afirmar que Náufrago es una película de aventuras extremadamente disfrutable, y relevante dentro de sus propuestas principales, incluso aportando algunos aspectos técnicos (como una bella fotografía y una exuberante escenografía) que tienen una calidad indiscutible por la magnitud de su aplicabilidad en el proyecto.

Esta publicación es mi entrada para el Concurso CineTV #137, que está siendo promovido por la comunidad CineTV.


Concurso CineTV: “Náufrago”, quando à sua maior aventura é conhecer melhor a si mesmo.

O início dos anos 2000 ainda é uma época onde o cinema ainda trazia algum tipo de originalidade mais consistente nas suas narrativas (algo que no cinema moderno, infelizmente, ainda não foi estabelecido fortemente). Um dos exemplos que eu posso dizer que gosto muito (neste caso, em relação aos filmes de aventura) é uma escolha que pode ser vista como “fora do comum” por fugir da regra dos filmes de aventuras tradicionais: Náufrago. Na trama, um engenheiro se torna um sobrevivente após o isolamento forçado em uma ilha deserta, e longe da civilização após um acidente aéreo.

Facilmente confundido com um filme dramático (algo que é compreensível até pela própria trama que é desenvolvida), na verdade, este é um filme de aventura “incomum”, porque não explora o lado da ação visual como um “espetáculo” de entretenimento (por exemplo: criaturas, misticismos, diferentes cenários ao redor do mundo e outros elementos ou situações que são característicos deste gênero cinematográfico), mas sim, o amadurecimento das relações humanas e como isso mantém as pessoas “ligadas” (com outras pessoas e consigo mesmas) em diferentes tipos de adversidades.

A aventura fica concentrada num único personagem principal, Chuck Noland (que é habilmente interpretado por Tom Hanks no auge de uma de suas melhores performances), que no meio de um ambiente naturalmente selvagem, precisa enfrentar diferentes tipos de desafios e sobreviver aos perigos até então inimagináveis por ele (afinal, ficar à deriva em uma ilha deserta é algo totalmente inesperado... ainda mais quando é uma situação imposta por um acidente). Todos os acontecimentos são bem imersivos, favorecendo um sentimento de empatia natural do público com o protagonista.

Do começo ao final, esse filme é um verdadeiro acerto, e uma das melhores aventuras cinematográficas já feitas. Todos os caminhos da busca de Chuck na volta à civilização são repletos de simbolismos bem característicos, aumentando as cargas emocionais do projeto (que dialoga de uma maneira muito interessante sobre a perda de controle mental no meio de uma descoberta envolvendo autoconhecimento, e esta é uma das principais razões pela qual esse filme tende a ser uma aventura bastante significativa) e a relevância dele enquanto produto reflexivo, e não apenas contemplativo.

Escrito por William Broyles Jr. com um olhar muito introspectivo acerca de um único protagonista (e seus dilemas mais pessoais) que é tão gigante quanto à sua própria aventura, e dirigido de maneira assertiva pelo competente Robert Zemeckis, eu não tenho a menor dúvida em afirmar que Náufrago é um filme de aventura extremamente agradável, e relevante dentro das suas principais propostas, trazendo inclusive alguns aspectos técnicos (como uma bela fotografia e uma cenografia exuberante) que tem uma qualidade incontestável pela magnitude de suas aplicabilidades no projeto.

Este post é a minha participação para o Concurso CineTV #137, que está sendo promovido pela comunidade CineTV.

Posted Using INLEO



0
0
0.000
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
2 comments
avatar

I remember when I saw this movie for the first time, I knew Tom Hanks was a great actor but my cousin was like.. This is a long movie and only one actor might be a boring one.

But we both loved the movie and he is doing it so well. It is fun, emotional and lots of adventure.

Good choice of movie 😉

avatar

I love this film 😍, Tom Hanks is mi favorite actor. Thanks for your post!!!